É um recurso terapêutico simples e de baixo custo que se resume na retirada de sangue de uma veia e aplicação no músculo, estimulando o Sistema Retículo-Endotelial. Depois de 6 horas, em média, o organismo reponde quadruplicando os macrófagos, que são os elementos sanguíneos responsáveis pela limpeza de partículas estranhas, eliminação de toxinas, combate a bactérias, vírus, células cancerosas (neoplásicas), fibrinas (sangue coagulado), entre outras ações.
O volume de sangue retirado varia de 5 à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue (tecido orgânico), em contato com o músculo (tecido extra-vascular), desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 6 a 8h chega a 22%. Durante 6 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao final do sétimo dia a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.
O volume de sangue retirado varia de 5 à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue (tecido orgânico), em contato com o músculo (tecido extra-vascular), desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 6 a 8h chega a 22%. Durante 6 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao final do sétimo dia a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.
As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a auto-agressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente.
É imperioso o uso de material descartável, incluindo as bolsas de sangue, onde se faz a mistura do sangue do paciente com o ozônio. Os efeitos benéficos da autohemoterapia são atribuídos aos antígenos presentes no sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando o sangue é injetado no músculo ou no tecido subcutâneo. È difícil encontrar trabalhos indexados sobre o uso da autohemoterapia, mas este procedimento já foi utilizado nas seguintes condições, com sucesso estatístico ignorado por nós:
Acalasia idiopática | Ácido Úrico | Acne juvenil e adulta | Adenoma pleomórfico de glândula parótida | Afta | AIDS (SIDA) | Alcoolismo | Alergias | Alopecia (queda de cabelo) | Artrite (rematoide) | Artrose | Asia | Asma (5ml) | Alzheimer | Amigdalite | Amidalite com febre reumática | Amebíase | Anemia | Artrite reumatóide |Arritmia (palpitação) | AVC (Acidente Vascular Cerebral) | Coração (problemas cardíacos) | Bartholinite | Bronquite | Bronquite Asmática | Bursite | Cálculos renais (pedra no rim) | Câncer | Catarro na região das amigdalas | Ciatalgia (dor no nervo ciático) | Cisto cebáceo | Cistos de ovário | Colesterol | Colite | Colite ulcerativa | Coréia | Colite | Convulsão | Depressão | Dermatose alérgica | Distrofia muscular progressiva | Distúrbio do Ácido Úrico | Doença de Whipple | Doença hemorroida | Dor na(s) perna(s) | Dores articulares | Diabetes mellitus | Doenças alérgicas | Doenças auto-imunes (esclerodermia, Doença de Crohn, Lupus (10ml)) | Doenças infecciosas | Doença mista do tecido conjuntivo | Doença pulmonar obstrutiva crônica | Doenças mentais | Doenças pancreáticas | Doenças virais | Dor na Coluna | Dor de cabeça crônica | Efeitos colaterais de anticoncepcionais| Encefalite | Endometriose | Enxaqueca | Esclerodermia | Esclerose múltipla | Esclerose tuberosa (TSC) | Esofagite | Esporão | Esterilidade | Encefalite | Epilepsia | Fibromialgia | Fibrose pulmonar | Fístula anal | Foliculite | Furúnculo | Ictiose | Infecção | Inflamação | Insuficiência hepática | Insuficiência renal crônica | Esterilidade – ovário policístico | Esclerodermia (20 ml) | Esclerose múltipla | Estresse | Gangrena | Gastrite | Glaucoma | Gripe | Gangrena por picada de aranha | Glaucoma | Gota | Hepatite | Hérnia de disco | Herpes| Hidrosadenite supurativa | Hipercolesterolemia | Hipertensão arterial | Hipertrofia benigna de próstata | Hipotensão (pressão baixa)Hipotireoidismo | HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) | HPV (infecção por vírus do papiloma humano) | Herpes zoster | Herpes simplex | Hipertensão arterial | Ictiose (pele ressecada) | Iridociclite | Insuficiência vascular periférica | Infecção da cavidade bucal | Labirintose | LER - Lesão por esforço repetitivo. | Linfangite estreptocócica (Erisipela) | Lupus | Macroadenoma Hipofisário | Mal estar digestivo | Menstruação, cólicas e controle da TPM | Miastenia gravis | Micose | Microadenoma de hipófise | Miomas | Metabolismo de proteínas | Neurite | Nódulo na tireóide, carne no olho. | Obstruções arteriais e venais | Osteoporose | Ovário policístico| Paralisia facial | Pênfigo | Plaquetopenias | Pneumonia | Pós-operatório | Pré-operatório | Pressão arterial | Pressão baixa | Prevenção de infecções cirúrgicas | Púrpura trombocitopênica | Poliomielite | Psoríase | Prevenção de infecção pulmonar no pós operatório | Prevenção de infecções cirúrgicas | Plaquetopenias | Púrpura trombocitopênica | Remoção de proteínas disnaturadas (Priom - Doença da vaca louca) | Reumatismo | Recuperação da capacidade visual | Refluxo gastroesofágico | Retinopatia diabética | Reumatismo | Rinite | Ruptura da coroide - cicatriz defronte a retina | Rosácea| Sífilis | Síndrome antifosfolípide (SAF) | Síndrome de ménière | Síndrome de West | Síndrome do túnel do carpo | Sinusite | Tabagismo
| Tendinite | Transplante renal | Transtorno de ansiedade | Trombose | Úlcera de estômago | Úlcera varicosa | Uveíte | Úlcera de estômago |Varizes | Vasculite | Verrugas | Vitiligo| Previne infartos coronários e tromboses cerebrais | Zumbido (ouvido)
.
Não há contra-indicação.
Uso preventivo de acidentes vasculares, aumento da imunidade.
Doenças mais severas - 10 aplicações e 30 dias de intervalo
10 ml para fase aguda.
É imperioso o uso de material descartável, incluindo as bolsas de sangue, onde se faz a mistura do sangue do paciente com o ozônio. Os efeitos benéficos da autohemoterapia são atribuídos aos antígenos presentes no sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando o sangue é injetado no músculo ou no tecido subcutâneo. È difícil encontrar trabalhos indexados sobre o uso da autohemoterapia, mas este procedimento já foi utilizado nas seguintes condições, com sucesso estatístico ignorado por nós:
Acalasia idiopática | Ácido Úrico | Acne juvenil e adulta | Adenoma pleomórfico de glândula parótida | Afta | AIDS (SIDA) | Alcoolismo | Alergias | Alopecia (queda de cabelo) | Artrite (rematoide) | Artrose | Asia | Asma (5ml) | Alzheimer | Amigdalite | Amidalite com febre reumática | Amebíase | Anemia | Artrite reumatóide |Arritmia (palpitação) | AVC (Acidente Vascular Cerebral) | Coração (problemas cardíacos) | Bartholinite | Bronquite | Bronquite Asmática | Bursite | Cálculos renais (pedra no rim) | Câncer | Catarro na região das amigdalas | Ciatalgia (dor no nervo ciático) | Cisto cebáceo | Cistos de ovário | Colesterol | Colite | Colite ulcerativa | Coréia | Colite | Convulsão | Depressão | Dermatose alérgica | Distrofia muscular progressiva | Distúrbio do Ácido Úrico | Doença de Whipple | Doença hemorroida | Dor na(s) perna(s) | Dores articulares | Diabetes mellitus | Doenças alérgicas | Doenças auto-imunes (esclerodermia, Doença de Crohn, Lupus (10ml)) | Doenças infecciosas | Doença mista do tecido conjuntivo | Doença pulmonar obstrutiva crônica | Doenças mentais | Doenças pancreáticas | Doenças virais | Dor na Coluna | Dor de cabeça crônica | Efeitos colaterais de anticoncepcionais| Encefalite | Endometriose | Enxaqueca | Esclerodermia | Esclerose múltipla | Esclerose tuberosa (TSC) | Esofagite | Esporão | Esterilidade | Encefalite | Epilepsia | Fibromialgia | Fibrose pulmonar | Fístula anal | Foliculite | Furúnculo | Ictiose | Infecção | Inflamação | Insuficiência hepática | Insuficiência renal crônica | Esterilidade – ovário policístico | Esclerodermia (20 ml) | Esclerose múltipla | Estresse | Gangrena | Gastrite | Glaucoma | Gripe | Gangrena por picada de aranha | Glaucoma | Gota | Hepatite | Hérnia de disco | Herpes| Hidrosadenite supurativa | Hipercolesterolemia | Hipertensão arterial | Hipertrofia benigna de próstata | Hipotensão (pressão baixa)Hipotireoidismo | HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) | HPV (infecção por vírus do papiloma humano) | Herpes zoster | Herpes simplex | Hipertensão arterial | Ictiose (pele ressecada) | Iridociclite | Insuficiência vascular periférica | Infecção da cavidade bucal | Labirintose | LER - Lesão por esforço repetitivo. | Linfangite estreptocócica (Erisipela) | Lupus | Macroadenoma Hipofisário | Mal estar digestivo | Menstruação, cólicas e controle da TPM | Miastenia gravis | Micose | Microadenoma de hipófise | Miomas | Metabolismo de proteínas | Neurite | Nódulo na tireóide, carne no olho. | Obstruções arteriais e venais | Osteoporose | Ovário policístico| Paralisia facial | Pênfigo | Plaquetopenias | Pneumonia | Pós-operatório | Pré-operatório | Pressão arterial | Pressão baixa | Prevenção de infecções cirúrgicas | Púrpura trombocitopênica | Poliomielite | Psoríase | Prevenção de infecção pulmonar no pós operatório | Prevenção de infecções cirúrgicas | Plaquetopenias | Púrpura trombocitopênica | Remoção de proteínas disnaturadas (Priom - Doença da vaca louca) | Reumatismo | Recuperação da capacidade visual | Refluxo gastroesofágico | Retinopatia diabética | Reumatismo | Rinite | Ruptura da coroide - cicatriz defronte a retina | Rosácea| Sífilis | Síndrome antifosfolípide (SAF) | Síndrome de ménière | Síndrome de West | Síndrome do túnel do carpo | Sinusite | Tabagismo
| Tendinite | Transplante renal | Transtorno de ansiedade | Trombose | Úlcera de estômago | Úlcera varicosa | Uveíte | Úlcera de estômago |Varizes | Vasculite | Verrugas | Vitiligo| Previne infartos coronários e tromboses cerebrais | Zumbido (ouvido)
.
Não há contra-indicação.
Uso preventivo de acidentes vasculares, aumento da imunidade.
Doenças mais severas - 10 aplicações e 30 dias de intervalo
10 ml para fase aguda.
Pesquisa virtual
A pesquisa virtual promovida pelo site Orientações Médicas sobre o uso da auto-hemoterapia reuniu 1.115 participantes, que relataram efeitos da técnica para combate a mais de 140 enfermidades, conforme lista a seguir. O resultado da pesquisa, que inclui depoimentos e informações sobre os participantes, encontra-se no site hemoterapia.org.
http://www.hemoterapia.org/resultado_da_pesquisa_virtual_sobre_auto-hemoterapia.asp
A pesquisa virtual promovida pelo site Orientações Médicas sobre o uso da auto-hemoterapia reuniu 1.115 participantes, que relataram efeitos da técnica para combate a mais de 140 enfermidades, conforme lista a seguir. O resultado da pesquisa, que inclui depoimentos e informações sobre os participantes, encontra-se no site hemoterapia.org.
http://www.hemoterapia.org/resultado_da_pesquisa_virtual_sobre_auto-hemoterapia.asp
BREVE HISTÓRIA DA AUTO-HEMOTERAPIA
A auto-hemoterapia foi definida como método terapêutico em 1912, pelo médico francês Paul Revaut, consistindo em injectar debaixo da pele dum doente alguns centímetros cúbicos do seu próprio sangue. Revaut descreveu a auto-hemoterapia, sua técnica e indicações pela primeira vez num importante artigo publicado em 1913. Segundo Dr. Luiz Moura, em 1911, Revaut registrou o modo de tratamento empregado em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em diversas dermatoses. Ele usou a auto-hemoterapia em casos de asma, urticária e estados anafiláticos, conforme Dicionário Enciclopédico de Medicina, T.1, de L. Braier, também citado por Dr. Luiz Moura.
Foi lendo os trabalhos de Mayer e Linser, na Alemanha, que Revaut pensou, modificando-os, lançar a ideia da auto-hemoterapia. Com efeito estes autores tiveram pela primeira vez em 1911 a ideia de tratar uma doente atingida de herpes gestationis por injecções de soro de sangue duma mulher grávida sã porque eles pensavam que a evolução normal da gravidez se fazia à custa da neutralização das toxinas por formação de anti-toxinas correspondentes. Injetando na doente soro sanguíneo duma mulher grávida sã, Mayer e Linser esperavam suprir a insuficiência de anti-toxinas e curar assim a herpes gestationis.
SIMPLICIDADE
Mais tarde estes autores substituíram esta hetero-soroterapia pela auto-soroterapia e estenderam as suas indicações aos pruridos, urticárias e eczemas, sendo então que Revaut se lembrou de fazer a auto-hemoterapia obtendo os mesmos resultados que os autores alemães, e assim ele preferia injetar o sangue global, porque na fibrina e nos glóbulos poderiam encontrar-se substâncias ou corpos microbianos especiais cuja reabsorção pelo organismo provocasse reações úteis. Neste artigo se vê quanto a técnica é simples, os seus raros incidentes, as vantagens sobre a auto-soroterapia e como ela é empregada em numerosas afecções da pele, constituindo um processo a escolher nestas dermatoses tão rebeldes a qualquer outro tratamento.
Anteriormente a Ravaut, já Sicard e Oultman tinham realizado em larga escala a auto-hemoterapia, julgando-se até os inventores, motivo porque perante a Sociedade Médica dos Hospitais em 1912 fizeram uma comunicação contra Ramond reclamando para si a prioridade de invenção do método.
Apesar dos trabalhos de Revaut e de tão brilhantemente ter posto as suas indicações e a sua técnica, documentando com numerosas observações, o método não é aceito por todos os clínicos, dada a ignorância do seu mecanismo e ele assim permaneceu num estado latente até que Widal e os seus discípulos Abrami e Brissaud com o choque hemoclásico tentam lançar luz sobre o processo, ao mesmo tempo que estendem as suas indicações, ingressando-o como terapêutica nos capítulos das febres tifóides e da asma.
Com esta nova fase e enquanto as teorias se sucedem, para explicar a ação dos métodos hemoterápicos, o processo entra definitivamente na prática dermatológica e na clínica geral, chegando até ao médico português Alberto Carlos David (A auto-hemoterapia nas dermatoses - http://www.rnsites.com.br/210_2_FMP_TD_I_01_P.pdf ), sendo utilizado sistematicamente na clínica de Dermatologia do Exmo Prof. Luís Viegas e por muitos Exmos clínicos, como o atestam as observações do seu trabalho e tantas outras que conheceu, que sempre recorrem à auto-hemoterapia todas as vezes que lhe aparecem doentes em que possa ser aplicada.
HÁ 180 ANOS
Anteriormente, em 1831, no Jornal de Medicina e Cirurgia Prática o médico italiano M. Mansizio recomendava como panacea uma operação que constituiu assunto duma nota apresentada à Academia de Medicina. Consistia em apertar um membro superior como para uma sangria vulgar, abrir em seguida uma veia, colocar aí a cânula duma seringa, de tal maneira que se pudesse fazer correr o sangue para depois o introduzir de novo na torrente circulatória, continuando durante alguns minutos a operação. M. Mansizio utilizou a prática durante dois anos, em duas mil operações semelhantes e aplicava-as em todos os casos onde as sangrias, as sanguesugas e mais tarde as disenterias tivessem as suas indicações.
David refere-se a Jolieu, informando que para ele aquela operação não era verdadeiramente a auto-hemoterapia, mas sim uma auto-transfusão, contudo ela constituiu uma maneira rudimentar de praticar a auto-hemoterapia. David acrescenta em 1924 que alguns autores têem querido explicar pelo mecanismo da auto-hemoterapia a ação terapêutica das ventosas secas e neste caso a auto-hemoterapia teria uma origem muito mais remota. Observa que com efeito o hematoma sub-cutáneo produzido pela aplicação das ventosas é para Moutier e Rachet uma auto-hemoterapia sub-cutánea; assim estes autores, em apoio das suas afirmações, fizeram análises comparativas do sangue de 7 doentes tratados por auto-hemoterapia e ventosas secas, encontrando modificações hematológicas perfeitamente paralelas nos dois métodos terapêuticos, consistindo num síndroma hemoclásico e num sindroma leuco-excitante, explicando até a acção terapêutica do processo por esta hiperleucocitose manifesta.
TÉCNICA
Apesar destas tentativas de aplicação do processo, faltava alguém que estabelecesse concretamente a sua técnica, as suas contra-indicações e indicações, acidentes, dosagem, etc., e finalmente o seu mecanismo. Paul Ravaut, então, pela primeira vez descreveu a sua técnica e indicações no seu importante artigo, publicado pelos "Anais de Dermatologia e Sifiligrafia”, de 1913, subordinado ao título: “Ensaio sobre a auto-hemoterapia em algumas dermatoses”.
Em outubro de 1924, o médico português Alberto Carlos David conclui doutoramento na Faculdade de Medicina do Porto, na qual afirma que a sua Tese – A AUTO-HEMOTERAPIA NAS DERMATOSES - surgiu por ter conhecimento de curas brilhantes obtidas na furunculose por auto-hemoterapia, pelo que resolveu escrever algumas considerações sobre este moderno processo terapêutico de indicações tão vastas, tornando-o no caso restrito às dermatoses.
Pretendeu mostrar o estado na época da resolução do problema e muito principalmente as suas vantagens e as suas aplicações práticas. Pediu aos Clínicos da cidade os casos que tivessem tratado por auto-hemoterapia para os observar e registar, juntando-os aos do Serviço da Clínica de Dermatologia e Sifiligrafia do Hospital da Misericórdia, sobre a direção do Prof. Dr. Luís Viegas, e assim formaou um quorum de documentos que permitiu justificar o estudo. Tendo percorrido toda a literatura sobre a auto-hemoterapia, conseguiu reunir 20 observações clínicas que antecederam as suas considerações. Percorrendo-as, vê-se quanto é largo, mesmo dentro das dermatoses, o emprego da auto-hemoterapia e como os doentes, pelos resultados obtidos, beneficiam deste método tão simples na sua técnica, libertando-os de afecções impressionantes, como a zona e o liquen plano e, duma maneira geral, as doenças pruriginosas. Dr. José Aroso forneceu alguns casos clínicos.
POPULARIZAÇÃO
Em 1938, numa tentativa de encontrar um tratamento eficaz para infecção ela (a auto-hemoterapia) voltou a ser empregada, conforme registra o Dr. Alex Botsarias no seu artigo - “Auto-hemoterapia é um tratamento ainda experimental” – ( http://www2.uol.com.br/vyaestelar/auto_hemoterapia.htm ) . Nessa época os antibióticos ainda não estavam disponíveis, e isso levou o médico francês Gaston de Lyon a propor injetar sangue da própria pessoa no membro afetado para evitar amputação, conforme o relato do Dr. Botsaris. Ele registra ainda que “Nessa época já se sabia que o sangue possuía capacidade de curar infecções e a tentativa era aumentar a quantidade de sangue para defender o organismo, injetando-o na região comprometida. O tratamento gerou alguns resultados, motivo pelo qual se popularizou na Europa até a década de 50. Depois, foi perdendo o seu apelo, com a introdução de novas drogas antimicrobianas”.
Resgatando a história da técnica, o Dr. Luiz Moura registra que em 1941 o Dr. Leopoldo Cea, no Dicionário de Términos Y Expressiones Hematológicas, pg 37, cita: Auto-hemoterapia, método de tratamento que consiste en injetar a uno indivíduo cierta cantidad de sangre total (suero Y glóbules), tomada de este mismo indivíduo. H. Dousset – Auto-Hemoterapia – Técnicas indispensáveis. É útil em certos casos para dessensibilizações – 1941. Stedman – Dicionário Médico – 25ª edição – 1976 – pág 129 – Autohemotherapy – Auto-hemoterapia – tratamento da doença pela retirada e reinjeção do sangue do próprio paciente. Referem-se também ao ano de 1977, citando Index Clínico – Alain Blacove Belair – Auto-hemoterapia - terapêutica de dessensibilização não específica.
DR. LUIZ MOURA
O método foi aplicado com bons resultados por Dr. Luiz Moura, desde o tempo em que era estudante de medicina, em 1943, na Faculdade Nacional de Medicina, situada na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Seu pai, cirurgião geral, foi professor daquela faculdade e aplicava a auto-hemoterapia nas pessoas que operava. Dr. Moura afirma que nunca houve problema nenhum e que seu pai teve com o procedimento uma das taxas menores de infecção hospitalar já vista até hoje. Para tanto baseavam-se no trabalho do professor Jesse Teixeira - que foi feito especificamente para evitar infecções pós-operatórias e que obteve um sucesso enorme.
Dr. Moura afirma que foi o professor Jésse Teixeira que provou que o (Sistema Retículo-Endotelial) S.R.E. era ativado pela auto-hemoterapia, em seu trabalho “Complicações Pulmonares Pós-Operatórias - Autohemotransfusão” (http://www.rnsites.com.br/artigo_jesse_teixeira.pdf ) publicado e premiado em 1940 na Revista Brasil – Cirúrgico, no mês de Março. Jésse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substância irritante. Fez a contagem dos macrófagos antes da auto-hemoterapia, a cifra foi de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora, chegando após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias, e finalmente declinou para 5% no 7º dia após a aplicação.
Por sua vez, Ricardo Veronesi, em 1976 apresentou trabalho “Imunoterapia: O impacto médico do século” (http://www.rnsites.com.br/artigo_ricardo_veronese.pdf ) explicando as ações do estímulo do S.R.E comprovado por Jésse Teixeira.
Desde os anos setenta Dr. Luiz Moura voltou a utilizar a auto-hemoterapia e muitos outros estudos surgiram a respeito do assunto, conforme observam alguns pesquisadores. Atualmente, temos conhecimento de uso da técnica em muitos países, além do Brasil, principalmente na França, Alemanha, Portugal, México, Rússia, Argentina, Estados Unidos, Bélgica, Itália, Suíça, Angola, Cabo Verde, Austrália, Bulgária, Japão e Reino Unido.
Testemunho
Objetivos do dr. Moura ao participar desse vídeo e a proibição da prática denominada auto-hemoterapia.
Dr. Luiz Moura
O Dr. Luiz Moura, baseado principalmente nos inúmeros resultados bem sucedidos que teve com a "auto-hemoterapia" em sua extensa prática clínica, pretende com este vídeo difundir uma técnica simples, de custo financeiro viável, e com abrangência sobre diversas patologias. E, mais que isto, instigar o interesse por parte de pesquisadores da área para, eventualmente, produzirem evidência científica e a consequente literatura técnica para embasar ou rejeitar esta prática.
Quem já teve oportunidade de ver, na íntegra, o vídeo que Ana Martinez produziu com o Dr. Luiz Moura sobre o tema denominado "auto-hemoterapia" provavelmente observou o objetivo deles em favorecer melhor saúde das pessoas, além de observar também a boa fé que motivou esta ação.
No vídeo, o Dr. Luiz Moura reconhece e informa sobre a não existência ainda de respaldo científico para o que ele denomina "auto-hemoterapia". Cita e divulga apenas duas publicações:
- Dr. Jesse Pandolpho Teixeira (Cirurgião Toráxico), que em 1940, produziu um texto sobre "Autohemotransfusão, complicações pulmonares pós-operatório";
- Dr. Ricardo Veronesi (Professor emérito da Faculdade de Medicina da USP, consultor da Organização Mundial de Saúde OMS, presidente Honorário e fundador da Sociedade Brasileira de Infectologia, autor do livro "Doenças infecciosas e parasitárias") que, em março de 1976, publicou o texto "Imunoterapia: O impacto médico do século".
No final do mês de março de 2007, a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) "Frente a inúmeros questionamentos recebidos, tanto por parte de profissionais médicos como não médicos, relacionados à suposta prática denominada 'auto-hemoterapia' ", divulgou um comunicado contra.
No dia 13 de abril de 2007, a ANVISA que "Considerando os questionamentos recebidos pela Gerência de Sangue e Componentes – GGSTO/ANVISA, sobre a prática denominada de 'auto-hemoterapia' ", divulgou uma NOTA TÉCNICA, também contra.
Portanto, com o objetivo de prevenir e evitar "possíveis efeitos colaterais e complicações desta prática", que "pode colocar em risco a saúde dos pacientes a ela submetidos", de acordo com a SBHH, e, também, como afirma a nota técnica da ANVISA, "Este procedimento não foi submetido a estudos clínicos de eficácia e segurança, e a sua prática poderá causar reações adversas, imediatas ou tardias, de gravidade imprevisível" está proibida a prática de "auto-hemoterapia" por médicos e são passíveis de punição aqueles profissionais que a praticarem.
O item 7 da Nota Técnica a ANVISA informa: "O procedimento 'auto-hemoterapia' pode ser enquadrado no inciso V, Art. 2º do Decreto 77.052/76, e sua prática constitui infração sanitária, estando sujeita às penalidades previstas no item XXIX, do artigo 10, da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977".
Acatando, sem qualquer questionamento a posição da SBHH e da ANVISA, continuaremos, no entanto, disponibilizando o vídeo sobre "auto-hemoterapia", o endereço profissional do Dr. Luiz Moura e o endereço dos produtores do vídeo sobre "auto-hemoterapia" com o mesmo objetivo principal do Dr. Luiz Moura, ou seja, desejando despertar a atenção e o interesse de pesquisadores para que seja produzida, brevemente, evidências científicas refutando ou aprovando definitivamente esta prática denominada "auto-hemoterapia".
Quem já teve oportunidade de ver, na íntegra, o vídeo que Ana Martinez produziu com o Dr. Luiz Moura sobre o tema denominado "auto-hemoterapia" provavelmente observou o objetivo deles em favorecer melhor saúde das pessoas, além de observar também a boa fé que motivou esta ação.
No vídeo, o Dr. Luiz Moura reconhece e informa sobre a não existência ainda de respaldo científico para o que ele denomina "auto-hemoterapia". Cita e divulga apenas duas publicações:
- Dr. Jesse Pandolpho Teixeira (Cirurgião Toráxico), que em 1940, produziu um texto sobre "Autohemotransfusão, complicações pulmonares pós-operatório";
- Dr. Ricardo Veronesi (Professor emérito da Faculdade de Medicina da USP, consultor da Organização Mundial de Saúde OMS, presidente Honorário e fundador da Sociedade Brasileira de Infectologia, autor do livro "Doenças infecciosas e parasitárias") que, em março de 1976, publicou o texto "Imunoterapia: O impacto médico do século".
No final do mês de março de 2007, a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) "Frente a inúmeros questionamentos recebidos, tanto por parte de profissionais médicos como não médicos, relacionados à suposta prática denominada 'auto-hemoterapia' ", divulgou um comunicado contra.
No dia 13 de abril de 2007, a ANVISA que "Considerando os questionamentos recebidos pela Gerência de Sangue e Componentes – GGSTO/ANVISA, sobre a prática denominada de 'auto-hemoterapia' ", divulgou uma NOTA TÉCNICA, também contra.
Portanto, com o objetivo de prevenir e evitar "possíveis efeitos colaterais e complicações desta prática", que "pode colocar em risco a saúde dos pacientes a ela submetidos", de acordo com a SBHH, e, também, como afirma a nota técnica da ANVISA, "Este procedimento não foi submetido a estudos clínicos de eficácia e segurança, e a sua prática poderá causar reações adversas, imediatas ou tardias, de gravidade imprevisível" está proibida a prática de "auto-hemoterapia" por médicos e são passíveis de punição aqueles profissionais que a praticarem.
O item 7 da Nota Técnica a ANVISA informa: "O procedimento 'auto-hemoterapia' pode ser enquadrado no inciso V, Art. 2º do Decreto 77.052/76, e sua prática constitui infração sanitária, estando sujeita às penalidades previstas no item XXIX, do artigo 10, da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977".
Acatando, sem qualquer questionamento a posição da SBHH e da ANVISA, continuaremos, no entanto, disponibilizando o vídeo sobre "auto-hemoterapia", o endereço profissional do Dr. Luiz Moura e o endereço dos produtores do vídeo sobre "auto-hemoterapia" com o mesmo objetivo principal do Dr. Luiz Moura, ou seja, desejando despertar a atenção e o interesse de pesquisadores para que seja produzida, brevemente, evidências científicas refutando ou aprovando definitivamente esta prática denominada "auto-hemoterapia".
Reportagem da TV Record |
|